Defesa do jogador confirmou contratação e aguarda decisão judicial para transferência
Depois de quase quatro anos afastado dos gramados, o goleiro Bruno Fernandes pode estar, em breve, de volta ao futebol. O atleta assina ainda nesta sexta-feira (28) contrato com o time do Montes Claros Futebol Clube, do norte do Estado. A informação foi confirmada pelo advogado do jogador, Francisco Simim, que informou que levará a documentação nesta manhã para Bruno, na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH, onde ele cumpre pena de 22 anos e três meses de prisão pela morte da modelo Eliza Samudio.
O presidente do Montes Claros, Ville Mocellin, confirmou a contratação. Ele alegou que é necessário fechar contrato imediatamente com o atleta devido ao encerramento do prazo para inscrição na CBF (Confederação Brasileira de Futebol) dos jogadores que vão disputar o Módulo 2 do Campeonato Mineiro.
A expectativa, de acordo com Simim, é que a situação legal de Bruno seja resolvida nos próximos 20 dias. O defensor afirma que a transferência de Bruno para Montes Claros "está mais ou menos acertada" e que todos os ofícios já foram enviados. A defesa aguarda agora a decisão da Justiça, que vai definir se o atleta poderá, ou não, fazer parte do time. Ele contou ainda que o goleiro comemorou o novo emprego.
—Ele, evidentemente, está muito emocionado e muito satisfeito com a perspectiva de voltar ao trabalho, que é o que ele sabe fazer, é jogar futebol.
Além dos advogados do atleta, um médico também estará presente no momento da assinatura para avaliar as condições físicas de Bruno.
Nova Lima
Recentemente, outra tentativa de transferência de Bruno da penitenciária de segurança máxima para a Apac de Nova Lima, na Grande BH, falhou. A Justiça negou o pedido do jogador por conta de duas faltas disciplinares graves cometidas pelo goleiro. A primeira foi registrada em 12 de julho de 2012. A mais recente, em 12 de abril de 2013, ocorreu durante visita da mulher de Bruno. Ele se irritou com comentários dos presos e os ameaçou de morte, além de discutir com um agente penitenciário. Por conta desta falta, ele perdeu 59 dias trabalhados na unidade prisional.
Fonte:R7
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